sábado, 30 de janeiro de 2010
[One-shot] Oyasumi Honey
Aquilo estava tornando-se realmente irritante.
Preferia passar a noite em claro a voltar para o maldito pesadelo, que teimava em permanecer em seu inconsciente, não importava quantas vezes acordasse. Porém obrigava si mesmo a voltar a dormir, pois precisava descansar. Teria um live em poucas horas, o primeiro de uma série, da nova turnê de sua banda.
O loiro passara a mão por seus cabelos, frustrado, levantando-se em direção ao banheiro da suíte do hotel onde se hospedava. Não se deu o trabalho de acender as luzes, já era muita sorte não ter acordado seu companheiro de quarto, guitarrista de sua banda e melhor amigo, Uruha. O mesmo que por sua vez dormia tranquilamente, na cama oposta a de Ruki.
Olhara no espelho, assustando-se com a visão na penumbra. Estava acabado, com olheiras fundas e seus olhos eram apenas fendas, mal lhe permitindo ver o castanho escuro e profundo. Os cabelos platinados encontravam-se desordenados, de forma que nem seus tão leais gorros e chapeis dariam jeito.
Lavou seu rosto com água morna, e então pegou um pacote de biscoitos em sua mesa de cabeceira. Talvez se comesse um pouco conseguiria dormir de vez.
Deitara-se em sua cama novamente, comendo um biscoito atrás do outro. Olhara para o ser da cama ao lado, invejando-o em seu sono profundo. Seus olhos, que sabia serem de um tom castanho mais claro, encontravam-se terminantemente fechados, com madeixas cor de mel espalhadas, de forma delicada. Os lábios rosados e bem feitos estavam semi-abertos, de forma a possibilitar sua respiração lenta e ritmada.
Um leve rubor subiu à face de Ruki ao reparar o quão bonito Uruha era, mesmo dormindo. Era de se entender o porque havia proposto que o mesmo adotasse esse nome.
Já fazia algum tempo, percebera que o carinho que sentia pelo amigo havia crescido. A intimidade aumentara, e consigo trouxe uma sensação estranhamente boa. Sentia-se muito feliz com sua presença, porém cada simples olhar o fazia corar, e seus sorrisos criavam borboletas em seu estomago. Queria tê-lo perto sempre, mais perto. Porém sua timidez e orgulho impediam uma sequer palavra de passar por seus lábios.
Parara de comer, olhando pensativo para o loiro, até adormecer novamente.
Encontrava-se deitado em um chão gélido, a escuridão tomando completamente o lugar, que desconhecia. O silêncio era incomodo, não era capaz de sentir sequer um rastro de vida. Levantara-se, assustado, chamando inutilmente por alguém. A única coisa que conseguia enxergar era a si mesmo, em meio a um negror interminável. Não importava onde fosse, o quanto corresse, apenas conseguia sentir era a si mesmo. Porém, o escuro aumentara, por mais impossível que aparentasse, e então o vazio de fora instalara-se em seu peito, sugando-o lentamente para o negror, que mais parecia um vortex, sem destino final. Tentava gritar, mas sua voz já não era ouvida. Suas pálpebras fechavam-se contra sua vontade, e o frio paralisava seus pulmões, até que...
- Ruki.
Uma voz grave e conhecida pronunciara seu nome, e então sentira o calor voltar a seu corpo, através do que parecia ser um outro corpo, maior e inacreditavelmente confortável. Sentia a mobilidade voltar, e o escuro imbatível dissolver-se rapidamente.
- Está melhor?
Abrira os olhos, deparando-se com um rosto de porcelana e olhos castanhos gentis destacando-se na penumbra. Sentia seu rosto ferver ao perceber a presença de Uruha, sentado na cama ao seu lado, a mão quente e macia pousada em seu ombro direito.
- Estava gritando, de novo. - O loiro sorri ao ver a expressão encabulada e surpresa do menor. - Deve ter sido um pesadelo horrível.
- V-você escutou das outras vezes..? - Ruki perguntava, ruborizado, evitando o olhar penetrante de Uruha.
- Sim, uma vez só. - Ele respondera, olhando preocupado. - Foram quantas vezes nessa noite?
- Com essa, 4. - O loiro menor esfregava os olhos, ainda mais inchados. - Desde 1:30.
Olhara no relógio em cima da cabeceira, que batiam 4:45 da madrugada. Faltavam menos de duas horas para que precisassem levantar e Ruki sentia-se pior do que estaria se tivesse passado a noite em claro, como fez na ultima, graças à longa viagem.
- Chegue para o lado. - Uruha pediu, empurrando-o gentilmente. Puxou o edredom branco e deitou-se, cobrindo a si e a Ruki, que o olhava, atônito. - Oyasumi.
Sorriu, deitado de frente para um chocado e ruborizado Ruki, e então fechou os olhos. Percebera o olhar assustado do loiro sobre ele durante alguns minutos, mas logo sentira um pequeno corpo aproximando-se. Passou os braços por seu tronco, aproximando-o mais, envolvendo-o carinhosamente, e então adormeceu.
O Sol atravessava as cortinas, irritando os olhos de Ruki, que os abrira, desistindo de lutar contra a claridade imponente. Via apenas uma camiseta branca, braços quase da mesma cor e longas madeixas cor de mel, que faziam cócegas em seu rosto. Lembrara-se da madrugada passada, dos pesadelos irritantes e horas mal dormidas, até Uruha envolve-lo num quente e confortável abraço.
Sentia-se muito melhor, mal podia acreditar que a poucas horas atrás acordava gritando e suando frio, a exaustão pesando sobre seu corpo como chumbo. Era como se isso tivesse sido a semanas atrás e agora tivesse dormido um dia inteiro.
Sorrira, admirando novamente o rosto calmo e belo de Uruha, dessa vez a tão pouca distancia. Então vê os lábios do mesmo se curvarem em outro sorriso. De repente percebe um pequeno filete castanho, admirando-o sorrir, e afunda o rosto no edredom branco, sentindo-o arder febrilmente.
O loiro solta uma risada rouca, bagunçando os cabelos platinados do menor.
- Ohayo Ruki-kun, que bom que dormiu bem.
Ruki não respondera, apenas olhara fixamente a camiseta branca do loiro, que ainda sorria.
Ambos ouviram batidas fortes na porta do quarto, acompanhadas da voz tensa de Reita chamando-os.
- Uruha, Chibi, estão vivos? Anda, temos meia hora para estar no carro.
- Acho que dormimos demais. - Uruha disse, sentando-se na cama.
Ruki sentou-se em seguida, olhando o relógio. Realmente, estavam muito atrasados.
Levantou-se rapidamente, indo direto ao banheiro enquanto o maior arrumava as coisas na mala, agilmente para seu ritmo.
Tomou banho e vestiu-se num tempo recorde, pois já tinha separado o que precisaria usar. Assim que saiu do banheiro, foi a vez de Uruha, e então logo os dois juntaram-se ao resto da banda, seguindo em direção à casa de shows para um longo dia.
Como previsto, o dia fora realmente cansativo. Ensaios até o fim do dia, e então deram início aos preparos para o live. Todos já estavam vestidos, maquiados e para a surpresa de Ruki, conseguiram dar um jeito em seu cabelo. Podiam escutar os gritos vindos da platéia, já lotada. Reuniram-se desejando sucesso a todos, finalizando com o costumeiro grito e o sentimento de "vamos dar o melhor de nós", não só individualmente, mas como um conjunto, afinal seu trabalho consistia-se nisso, trabalho de equipe.
Entraram no palco, e a multidão, já animada, foi a loucura. Começaram com musicas animadas, Aoi sempre divertido, com suas dancinhas e Ruki usando todo seu potencial de voz, de forma a soar melhor que as próprias musicas gravadas. Reita e Kai em perfeita harmonia e Uruha, que inicialmente aparenta um tanto tenso a cada live, encontrava-se bem animado e um tanto sensual. Ruki controlava-se , evitando o olhar do guitarrista, mas o mesmo aproximara-se, passando o braço pelos ombros do vocalista e depositando um beijo em sua bochecha. Ruki sorrira para ele, deixando escapar um pequeno rubor, que desejava não terem visto. Os fãs, na maioria mulheres, gritaram ainda mais alto, chamando seus nomes e pulando. Uruha não era de fazer essas coisas; Ruki lembrara-se que antes do show o loiro ganhara uma garrafa de vinho italiano, ali estava a resposta.
Devia ter bebido um pouco além da conta. Mas, mesmo no meio do palco, Ruki não deixava de felicitar-se internamente com isso.
Ao final de duas horas, o show termina e, exaustos, os cinco são levados de volta ao hotel, onde passariam a noite para, no dia seguinte, seguir viagem. No carro, Uruha ria alto e falava besteira, enquanto os outros o acompanhavam, rindo e brincando, apesar do cansaço; exceto Kai, que quase desmaiava apos todo live. O moreno dormia ali mesmo, não importava a balburdia que estivesse.
Chegando no hotel todos foram para os respectivos quartos. Reita ajudara Kai a se arrastar até o quarto que dividiam, e Aoi trancara-se no seu, planejando trabalhar em mais musicas antes de dormir. Uruha e Ruki fizeram o mesmo, o maior levando na mão o resto do vinho e uma grande maleta, com os outros presentes dele e do baixinho.
Acabaram por terminar juntos a bebida, que era realmente gostosa. Ruki sentia o efeito vir rapidamente, apesar de ter bebido pouco. Uruha ria da expressão do menor ao matar o ultimo gole da garrafa, tacando-se na cama do maior, sorridente. O quarto encontrava-se iluminado apenas pelos abajures, que davam um ar confortável ao lugar.
- Ruki-kun é tão fraco para bebida - Uruha ria, sentado ao lado do loiro - É divertido ver você com essa cara de bobo.
- Shh, não sou bobo - O pequeno forçou uma expressão emburrada, estragando com uma risada alta. - Uru-kunn.. Tem mais vinho?
- Não, só sake - Uruha riu, mostrando um sorriso malicioso - Mas não vou abrir agora, temos que dormir, se não, ao invés de perder a carona, vamos perder o vôo.
- Ah porra, não quero dormir - Ruki xingou, sentando-se ao lado do loiro, que ria incansavelmente.
- Vamos lá, se não vai ter pesadelos de novo. - O loiro alto levantou-se, virando e inclinando-se de frente para Ruki. - Oyasumi.
Uruha depositou um beijo em sua testa, e então olhou novamente nos olhos cor de café do pequeno, que corara suavemente.
Passou os dedos finos pelo rosto de Ruki, segurando levemente seu queixo, e então aproximou seu rosto, juntando os lábios nos quentes e macios do loiro, demoradamente. Um simples toque de lábios, com gosto doce e leve teor de álcool.
Separou-se novamente, levantando e ameaçando virar-se, demorando-se, porém, no olhar do vocalista. Este, que ao perceber o fim do contato físico, levanta-se, puxando o braço do maior, que pára.
- Não saia mais de perto de mim.- A voz rouca do pequeno pedia, numa declaração indireta - Por favor.
Uruha não disse nada, apenas puxou carinhosamente o braço que Ruki segurava, um pequeno sorriso formando-se em seus lábios. O loiro menor então avança, colando seu corpo no do maior, selando seus lábios nos dele novamente. Uruha passara uma mão novamente pelo rosto do pequeno, dessa vez parando em sua nuca e a puxando para mais pero, aprofundando o beijo, provando o gosto quente da boca de Ruki, que o respondia com intensidade.
Os braços do menor passavam por seu tronco e ombros, puxando-o mais para perto de si, caminhando despercebidamente para trás, enquanto o maior o enlaçava num forte abraço. Sem querer os dois acabam por tropeçar, caindo novamente na cama onde estavam momentos atrás. Ruki ri, sorrindo radiante para o belo homem de pele de porcelana, que o envolvia completamente com seu corpo, prensando-o carinhosamente no colchão macio.
Roupas, lençóis e uma garrafa vazia espalhados pelo chão formavam um rastro, que tinha como destino uma cama de solteiro. Sobre ela, dois corpos nus - cobertos apenas pelo que restava da roupa de cama – abraçados, trocando leves carícias e beijos, naquela madrugada tão calma.
Para Ruki, aquilo era melhor que qualquer boa noite de sono. Estar ali, envolvido pelos braços quentes no homem que tanto mexia consigo, que tanto lhe proporcionava sensações intensas e boas, e pelo qual as borboletas em seu estomago batiam as asas incessantemente, vivas e alegres como nunca.
- Queria que tivesse pesadelos mais vezes. - A voz rouca e grave de Uruha sussurrava em seu ouvido.
- Eu não. - Ruki virara-se, olhando para o loiro, com a cabeça apoiada em seu peito e os dedos brincando com seus lábios. - Significaria que você não está aqui para transforma-los em sonhos.
Uruha sorri radiante, olhando para o teto; Desta vez era ele quem corava.
- Eu.. - Ruki começara, interrompido pelo loiro maior, que selara os lábios nos do pequeno repentinamente.
- ..Te amo. - Uruha completara apos interromper o beijo.
Sorriram um para o outro, as testas coladas, e então beijaram-se novamente. Uruha virou-se, fazendo Ruki rolar para baixo de seu corpo, e então se deitou sobre o pequeno, de forma carinhosa e protetora. Puxara a mão do loiro, beijando-a delicadamente, segurando-a perto de seu rosto, enquanto deitava a cabeça em seu ombro, fechando os olhos.
- Oyasu. - Ruki sussurra de forma melódica, beijando sua cabeça, com o leve aroma e textura macia dos cabelos cor de mel sobre seu rosto, por fim fechando também seus olhos.
~
- Ruki! Uruha! Vamos perder o vôo, faltam 5 minutos! - Reita esmurrava a porta, gritando estressado.
Era dia novamente, o sol batia forte e iluminava o quarto vazio e bagunçado. A porta do banheiro estava trancada e a luz acesa. Pequenas risadas podiam ser escutadas, mas o baixista não era capaz de perceber.
É, o vôo teria que esperar.
[One-shot] Oyasumi Honey (introdução)
Gênero: Romance
Classificação indicativa : +16
Sipnose: "...Um leve rubor subiu à face de Ruki ao reparar o quão bonito Uruha era, mesmo dormindo. Era de se entender o porque havia proposto que o mesmo adotasse esse nome.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
[Long] Do you love me? - 4° capítulo - I love you (Final)
Ainda bem que aquele inferno já tinha acabado já tínhamos voltado as nossas vidas normais. Realmente desejei nunca ter ido viajar, realmente gostei da primeira semana, mas fazer o que nada é perfeito.
Não conseguia olhar para ele, realmente não conseguia toda vez que meus olhos encontravam com aquele olhar.
Todos ficavam me perguntando o que poderia ter acontecido na viagem, consegui apenas responder que não era ‘’nada’’ eu só havia voltado mais cansado ainda da viagem.
Todas as noites quando eu tentava dormir, aqueles dias perfeitos me vinham à cabeça, as lagrimas retornavam e assim dominavam-me.
Para piorar a situação, Sayumi não saia mais do estúdio ela estava em todos os lugares. Em tudo. Nas primeiras semanas até relevei, mas com o passar do tempo não podia nem escutar aquela voz. Escutá-la seria igual a acabar com o meu humor no mesmo instante, Yuu tentava puxar algum assunto comigo. Para o meu bem, sempre me limitava a responder um sim ou não.
A convivência estava difícil, na verdade tudo estava difícil. Eu estava agressivo com todos, e eles já estava cansados de tentar saber o que estava acontecendo.
Mais um dia se passou agora ninguém mais se aproximava de mim eu ficava excluído num lugar do estúdio. Cansei.
Chega, não agüento mais, se ele quer ser feliz com ela que seja! Eu desisto.
Deitado em minha cama, fitando o teto, perdido em pensamentos. Chegou até um momento em que pensei em suicídio... Mas era fraco demais para isso.
Fui tomar um banho para ver e relaxava um pouco, que nada. Nem com a água morna meus músculos sediam, estavam tensos demais.
Terminado o banho peguei a toalha, fui até o espelho embaçado pelo vapor d’ água, passei a mão sobre ele e vi um reflexo, assustei-me.
Estava pálido cheio de olheiras, acho que me esqueci como sorrir, na verdade esqueci-me de como é ser feliz.
Ta certo, vou sair da banda. Vai ser melhor! Eu não estou fazendo nada mesmo lá.
Nem olhei para o relógio peguei o celular e liguei para o Ruki, de começo ele estava irritado, pois já eram mais de três horas da manhã.
Mas logo ficou preocupado, me xingou muito quando falei de sair da banda, não resisti e acabei me entregando para as lágrimas, foi aí que fui obrigado a contar tudo para ele, no final de tudo ele concordou, minto na verdade apenas compreendeu, insistiu para que eu fosse falar com ele. Disse que iria pensar no caso, menti não queria olhar para ele, se eu olhasse iria desabar a chorar...
Realmente o amo, a ponto de sacrificar-me para fazê-lo feliz. Idiota na verdade, vou sair da banda que mais amo por causa dele... É tudo culpa sua Yuu. Tudo.
Liguei para o empresário, lhe informei que iria abandonar a banda, ele nada falou apenas pediu para que pensasse um pouco, insisti e ele concordou.
Certo tudo pronto. Acho que vou para a casa dos meus pais.., Passar um tempo com eles...
Ta amanhã junto minhas coisas e vou para lá. Já esta decidido.
Aoi P.O.V.
De manhã fui para o estúdio para uma reunião de emergência que o Ruki havia convocado, achei estranho não Ra normal o Ruki pedir isso, mas ele estava muito aflito quando me ligou.
Sayumi estava me ajudando com tudo, iria fazer uma música surpresa para o Kou hoje. Essas semanas ele estava muito irritado, não falava com ninguém nem nada.
Pedi para Sayumi me ajudar com a música afinal ela era professora de música, ela também ofereceu a ajuda do marido dela que era compositor... Aceitei, mas como ele não gostava muito de sair de casa ele mandava as coisas por ela.
Ao chegar ao estúdio me deparei com todos sentados numa mesa, todos menos o Kouyou!
- Cadê ele?
- Ele se foi Aoi.
- Como assim? O que aconteceu?
- Culpa sua. Você e sua namoradinha, você sabia sobre os sentimentos dele por você. – Dizia seriamente o loiro menor.
- Ah Droga! Foi tudo um mal entendido!
Sentei-me e expliquei tudo o que realmente havia acontecido, o Ruki quase me bateu por sorte o Reita o segurou.
- O que você AINDA está fazendo aqui? Ele vai embora! Corre!
Nesse mesmo instante sai em disparada, peguei meu carro e fui até a casa dele. Desci do carro e fui até a porta, toquei a campainha umas quinze vezes... Nada.
Será que cheguei tarde?
Comecei a esmurrar a porta, chorando. Droga Kouyou! Não faz isso comigo. Estava voltando para o carro quando o vi na pela janela do segundo andar, abri um sorriso trasbordando felicidade.
Certo agora é só fazê-lo notar minha presença.
Eu realmente odiava chamar a atenção, sei que é estranho devido minhas roupas... Mas realmente não gostava. Por ele poderia andar até pelado no meio da rua que não me importaria.
Para minha sorte, eu tinha pegado meu violão. Sim eu iria cantar para ele! Minha voz é terrível, mas tenho certeza que ele ira escutá-la.
Abri o porta-malas e peguei o violão preto, deve ser muita sorte mesmo. Fui até embaixo da janela dele e comecei a tocar e cantar uma música que ele conhecia
.
Não iria cantá-la inteira apenas a parte favorita dele.
Afinei um pouco o violão e comecei a cantar, aquela música...
Luna Sea – Love Song
‘’ hitori kiri janai shinjirarenai mada mayotte
kimi wo shirumade sou jibun sae mienakatta
hitori de aruita kizukanakatta kono mabushisa
subete to fureau koto sou nazeka kowakute
I miss you kimi no hitomi
I love you ukandeiru..’’
Quando fui cantar a próxima parte da música, ele colocou a cabeça pela janela, totalmente boquiaberto, fiquei MUITO satisfeito quando o vi dessa forma
- O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI?
- Cantando!
- Isso eu percebi, mas por quê?
- PORQUE EU TE AMO TAKASHIMA KOUYOU! SEMPRE VOU TE AMAR!
Jurava que ele iria desmaiar ali mesmo, isso seria um problema eu teria de escolher entre meu violão favorito e o amor da minha vida. Ta eu iria largar o violão por ele, aproveitei a deixa e cantei o finalzinho da música também, que em minha opinião era a parte mais importante.
‘’... I miss you itsu no hi ni ka kono yume wo
I love you mou ichido
So kimi to tsutaetai Love song together
sou kimi to itakatta
sou kimi wo aishiteru Love song together
sou kimi wo kono ai wo wasurenai
Love together!
Podia ter certeza que o vi enxugando as lagrimas com as mãos lá na sacada, sorri e gritei
- POSSO ENTRAR NA CASA AGORA?
Ele sumiu da sacada e logo vi a porta sendo aberta, ele ali todo corado ainda enxugando algumas lagrimas. Corri até ele, o puxei para meu peito envolvendo-o num abraça carente. Depois de alguns segundos sussurrei em seu ouvido
- Você me ama?
Ele deu um soqueou de leve em meu peito, levantou o rosto, deixando aqueles lábios perfeitos a milímetros dos meus sorrio provocante mente e depois devolveu o sussurro.
- Claro que eu te amo! Yuu fica comigo pra sempre?
Apenas sorri e o apertei mias ainda contra meu peito, eu o amava tanto, tanto tinha até medo do que poderia fazer para ficar com ele.
- Pra sempre!
Ele se soltou de meu abraço, voltou a me fitar com aquela carinha desconfiava que eu adorava
- E a Sayumi?
- Deve estar com o marido dela nesse momento, eu acho...
Ele corou e escondeu a face em meu peito, não pude deixar de rir um pouco. Com uma das mãos peguei delicadamente aquele rosto perfeito e o fiz me fitar.
- Adoro-te ver corado.
Aquilo só o fez corar mais ainda, adorei isso. Depositei de leve um selinho nos lábios carnudos de meu ruivo, agora sim o MEU ruivo o MEU AMOR.
Fim
A tradução da música
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
[Long] Do you love me ? - 4° Capitulo - Yamada Sayumi
4° Capítulo – Yamada Sayumi
Eles ficaram se fitando durante um tempo, ela o puxou para perto de si mesma envolvendo-o num abraço, meu sangue começou ferver. Mas eu mal sabia que isso seria apenas o começou do inferno que estaria por vir na viagem. Já estávamos no hotel fazia um tempo, faltavam apenas uns três dias de hospedagem, esses seriam os mais longos três dias de minha vida.
Depois do abraço, entramos no hotel e ficamos na área de visitas, lá havia alguns sofás e poltronas. Sentamos e começamos a conversar.
- AAH, desculpa não te apresentei o Kouyou! Esse é o Takashima Kouyou ele é meu... – Ele começou a gaguejar enquanto tentava dizer o que eu realmente era dele.
- Sou um amigo dele. – Fiz questão de dar ênfase ao ‘’amigo’’.
- Ah, prazer Sou Yamada Sayumi, digamos que sou uma ex-namorada do Yuu. - Dizia sorrindo enquanto entrelaçava um dos braços junto com o braço do Yuu.
Juro que se não fosse uma mulher, eu iria socá-la ali mesmo, ah enquanto ela se derretia toda pelo Yuu ele não fazia nada. Nada a não ser esquecer-se da minha presença enquanto ria e brincava com aquela... Aquela mulher. Decidi deixar os dois pombinhos a sós me despedi deles e subi para os corredores para pegar o elevador, depois de chegar ao meu andar, chutei a porta literalmente.
Drogaaaaaaaaaaaaaaa! O que ela tinha que vir fazer aqui? A viagem estava tão... Perfeita!
Soquei o travesseiro depois me deitei sobre ele
Estava tão bravo com ELA e com ELE também porque ele não deu um fora nela ou algo do tipo? Não ele tinha que ficar abraçando ela. Hunf. que raiva, droga. Será que se eu for embora eles vão notar? Acho que não.
Depois de muito tempo socando o travesseiro e o colchão inúmeras vezes, resolvi beber um pouco para ver se eu apagava de vez. Levantei-me e fui até o barzinho do quarto, peguei qualquer coisa e coloquei no copo, vire-o de uma vez só senti aquele liquido rasgar minha garganta, depois do quarto copo não sentia mais nada. Toda vez que bebo acabou ficando agressivo demais, se o Yuu entrasse agora pela porta, acho que eu seria capaz de socá-lo. Mas isso só iria piorar as coisas, achei melhor ir dormir de uma vez, me deitei no sofá fitando o teto fechei os olhos e nada, não conseguia pegar no sono me virei de um lado e para o outro, nada ainda. Levantei fui até o banheiro, lavei o rosto. Droga eu estava chorando...?
Não impossível, deve ser o álcool! Faz uns dois anos que não choro por nada. Eu não ia chorar por causa de um... De um... Ah droga o que to pensando?
E foi nesse momento que tudo ficou muito claro em minha mente.
Eu o amava isso já estava mais do que claro! Mas como só fui perceber agora? Pensei que fosse apenas uma paixonite, mas depois disso, está na cara que o Amo.
Nesse momento as lagrimas tomaram conta de minha face. Tentei me controlar, mas não conseguia, estava chorando inconsoladamente. Lavei o rosto novamente aos poucos fui me acalmando até que as lagrimas se secaram sobrando apenas um soluçar. Enxuguei o rosto, voltei ao quarto Não sei bem se isso seria sorte ou azar, mas ele ainda não havia chegado.
Dessa vez me deitei na cama, por ter chorado, logo peguei no sono. Acordei quando escutei a porta se abrir, olhei para o relógio, ele já marcava 04h30min AM. Não me fiz nenhum movimento para demonstrar que estava acordado, na verdade fingi continuar dormindo.
- Você finge muito mal Kou-chan!- Ria enquanto arrancava o edredom da cama.
Não consegui me controlar e acabei rindo junto com ele enquanto atacava um travesseiro nele, o abracei como se ele tivesse ficado muito muitos anos sem o velo. Ele não deve ter entendido muito bem o porquê do abraço, mas retribuiu-o carinhosamente. O soltei depois de um tempo, peguei o edredom do chão e me deitei na cama, ele logo se juntou a mim, o cansaço foi dominando-me e logo peguei no sono.
Acordei quando os raios de sol invadiram meus sonhos, abri os olhos lentamente apalpei a cama tentando achá-lo, sem sucesso. No meu lado estavam apenas lençóis amassados nada mais do que isso.
Levantei-me e fui procurá-lo pelo quarto, nada. Achei estranho mais não liguei, tomei um banho e desci para o café, logo quando entrei no restaurante me deparei com Yuu e Sayumi sentados na mesma mesa.
Ele nunca acorda cedo... Ele já ta tomando o café? Estranho.
Sentei-me junto deles, bom se ontem meu sangue já havia fervido só por ela estar abraçado com ele. Hoje meu sangue iria evaporar então, o por quê ? Simples, ela estava dando as frutas na boca dele.
Não sabia se queria correr dali ou apenas vomitar, engoli a ânsia, me levantei e peguei qualquer coisa para comer. E assim os dias foram se passando, ela conosco em todas as refeições, resumindo em tudo quanto era lugar.
Ver os dois juntos, era uma tortura sem fim, pensei em falar com o Yuu sobre isso. Quando fui falar com ele sobre ela... Ele apenas me disse:
- Cara ela não mudou nada! Ta igualzinha a antes. Sabe por que nos separamos? Porque o pai dela teve que se mudar!
Um arrepio percorreu toda minha espinha quando ele falou isso.
Então eles não terminaram porque quiseram Foi por causa da mudança, ou seja, eles não terminaram. Algo que não acabou.
Senti um aperto no coração, será que ele poderia fazer o favor de ma matar agora? Seria ótimo isso. Decidi ficar quieto, para minha sorte só faltava mais um dia para que se acabassem as diárias do hotel, nesse ultimo dia tinha planejado confessar meus sentimentos por ele, mas depois do que ele me disse, achei melhor não fazê-lo. Apenas queria que ele fosse feliz, mesmo eu não seja comigo.
Não falar com ele sobre meus sentimentos era um sofrimento sem tamanho, vê-lo com ela também. Mas se ele estava feliz, eu também estava.
Bom pela primeira vez iria apenas fazê-lo feliz mesmo que isso não fosse retribuído.
sábado, 16 de janeiro de 2010
[Long] Do you love me? - 3° capítulo - O começo de um romance?
O sol, como de costume já começava a invadir minhas pupilas, fazendo-me sempre sair de meus sonhos. Espera, ontem foi um sonho? Ou eu realmente o beijei? Abri apenas um olho, vi que não estava em meu apartamento, para minha felicidade, ontem não foi um sonho. Quando abro de vez os dois olhos, percebe que estou deitado sobre ele , quando ameaço de sair do lugar, sinto-me sendo entrelaçado pelos braços dele, fazendo continuar deitado, olhei para ele e lhe sussurrei : - desculpa, não tive a intenção de dormir assim encima de você – desviei o olhar, corado. Ele apenas me mostrou o seu sorriso torto costumeiro, não importa quantas vezes eu o veja sorrir, ele sempre faz meu coração querer saltar de meu peito.
Ficamos nos fitando durante um bom tempo, penso eu, porque cada minuto que seja com ele é muito rápido. Tudo passa muito rápido, como se fosse um flash apenas, ele pegou uma mecha do meu cabelo e começou a brincar com ela, sorri para ele.
Era como se fosse um sonho, mas como já disse tudo que é bom dura pouco, alguém começou a bater na porta. Levantei-me e fui ver quem era a camareira. Tínhamos dormido demais, já havíamos perdido o café-da-manhã. Kouyou há tinha se levantado e ido tomar banho. Como de costume peguei minha escova de dente e fui ao banheiro também, ao entrar no banheiro deparei com a silueta dele sendo refletida pelo Box de vidro, corei. Abri a torneira e escovei os dentes, quando estava prestes a sair do banheiro:
- Yuu-chan, me passa a toalha, por favor, esqueci de pega-la.
- Ahh, ta. – corei, peguei a toalha e entreguei para a mão que estava fora do Box, sai do banheiro rapidamente, queria bater em mim mesmo por ter pensado mesmo que um segundo que seja eu devia ter entrado no Box junto com ele? Corei mais ainda e coloquei a mão sobre a boca. Tinha me esquecido que a camareira ainda estava arrumando o quarto.
- Está tudo bem moço?
- Sim, sim tudo ótimo. – forcei o máximo que pude um sorriso que pudesse convencê-la de que eu estava bem, ela apenas deu os ombros e terminou a limpeza, logo foi embora.
Logo depois que a mulher havia ido embora Kouyou saiu do banho calmamente agitando os cabelos molhados, jogando a água deles em mim, sorrindo ao mesmo tempo.
- Heeey, eu já to acordado.
Ele apenas sorri e se sentou na poltrona perto da cama, ainda agitando o cabelo para secá-lo, virou em minha direção:
- Quais os planos pra hoje?
- Hm. Não sei. O que tem em mente?
- Ahh, que tal irmos à praia?
- Pode ser – Sorri, peguei uma muda de roupa e fui me trocar.
Enquanto estava me trocando, Kouyou pego o violão e começou a tocá-lo, tentei decifrar a música que estava escutando, sem sucesso. Terminando de me trocar, voltei ao quarto e sentei no braço da poltrona onde ele estava sentando, apoiei-me em seu ombro, prestando atenção nas notas que ele fazia:
- Música nova?
- É. Gostou?
- Ahh, sim. – sorri, pegando as partituras de suas mãos. – Legal, então vamos a praia?
- Ah, vamos sim, mas antes disso. Eu queria conversar com você... – Dizia desviando o olhar para o chão
- O que foi? – Meu coração começou a palpitar, engoli a seco, junteis minhas mãos percebendo que elas estavam úmidas de suor. Sim eu estava nervoso.
- Sobre o beijo de ontem... Queria me desculpar ! Não tive a intenção...
- Então você não queria?
- Não é isso que falei, foi repentino, sei lá desde ontem to meio estranho...
- Eu também... Mas não se desculpe por aquilo, eu queria, mas e você queria também?- corei.
- Sim... - sussurrou de cabeça baixa
Sorri, me aproximando dele, dessa vez delicadamente, nada de surpresas, apenas nós dois, lentamente fui aproximando meus lábios dos dele, assim lhe envolvendo num beijo. O beijo foi rápido, era como se nos quiséssemos e ao mesmo tempo não, não digo que foi estranho, pois o beijo foi... Foi... Indescritível em meras palavras. O abracei carinhosamente, o trazendo para bem perto de meu corpo, podendo sentir os batimentos acelerados de seu coração e aquela respiração acelerada pelo nervosismo. Logo o soltei, peguei em sua mão o fazendo levantar
- Mudei de idéia vamos até a feira da cidade! Mais tarde iremos a praia. Tudo bem?
- Claro! A feira é ótima, além do mais, já conheço tudo por aqui, quero fazer apenas aquilo que você quer.- Disse tentando disfarçar a leve vermelhidão em seu rosto.
Ele me levou até o centro da cidade onde estava sendo realizada a feira, foi muito divertido! Tiramos muitas fotos, fomos até várias lojas, compramos várias coisas. O dia foi se passando muito rápido, andamos quase pela cidade inteira, sempre brincando um com o outro. Como o sol já estava se pondo resolvemos ir à praia admirá-lo. Kouyou me levou até uma pedra onde podíamos subir e nos sentar sobre ela, a vista era incrível podíamos ver o sol se escondendo assim os seus raios sendo refletidos no mar criando um ambiente perfeito, as ondas batiam na rocha criando um lugar, incrivelmente lindo. Estávamos às sós na praia, sentado um bem pertinho do outro observando o pôr-do-sol mais lindo que já vi em toda minha vida.
Para me deixar ainda mais feliz, ele pegou na minha mão, assim encostei a cabeça sobre seu ombro. Ficamos assim até o sol se pôr completamente, foi muito rápido, queria poder congelar aquele momento, pena que não consigo. Logo a noite começou a reinar, mas não saímos do lugar, agora começávamos a admirar cada estrela que começava a aparecer. Começou a esfriar, eu ainda estava vestindo a camisa regata, por isso comecei a sentir frio, esfreguei mas mãos nos ombros, para conter o esfriamento de meu corpo. Kouyou apenas sorri enquanto tirava a sua blusa, falando :
- Sei que é meio estranho, mas você quer a minha blusa?- Dizia corado
- Ahh, não precisa estou bem – Tentei convencê-lo, mas não consegui conter o espirro.
Logo senti a blusa dele sobre meus ombros, fiquei feliz embora também achasse isso estranho, logo senti meu corpo começar a se esquentar. Estava feliz por estar com ele, mas isso era certo? O que os outros iriam dizer? Eu realmente o Amava? – Eram coisas que eu não conseguia parar de pensar. Estava mais confuso do que antes.
Estávamos voltando para o hotel, quando avistamos uma silueta de uma pessoa em frente à entrada principal do recinto, quando mais nos aproximávamos do lugar, mais definida ficava a pessoa de certo modo que a reconheci, no mesmo instante que a reconheci parei de andar, fiquei paralisado, Kouyou esbarrou em mim por ter parado do nada. Andei para trás, me escondendo atrás dele, para que ela não me reconhecesse, sem sucesso , chegamos a entrada do hotel, ela tocou-me nos ombros me virei para ver quem era
- Yuu, é você mesmo?- perguntava ela olhando fixamente para meu rosto.
- Sa... Sayumi? – Perguntei com minha voz falhando ao pronunciar o nome dela.
Acaboo o 3° capítulo ~ espero que gostem :3
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
[One-shot] The End of Silence
Na madrugada gélida, deserta e sombria, só meus passos eram ouvidos, e por uma única alma; a minha própria.
“Carregando apenas um único pensamento”, eu caminhava, tentando inutilmente manter meu corpo em uma temperatura estável, mesmo sabendo que você não estava aqui e que não retornaria para os meus braços para me aquecer.
Meus passos cessaram, meu rosto se virou lentamente. Atônito, não conseguia desviar minha atenção daquele lugar. Senti um aperto subir em meu peito, a brisa gelada que passou em um rasante por mim fez-me arrepiar.
Aquele banco... debaixo da cerejeira... foi lá, não é? Que tudo começou? Na primavera passada...
“A estação em que você sumiu está prestes a acabar.”
Andei calmamente até a cerejeira já florida, admirando-a. Assim que olhei para cima com o intuito de observar os pequenos botões de flores, a lua crescente prateada no céu chamou minha atenção por dentre os galhos. “Os sentimentos que nascem, desabrocham à nossa volta.”
Tão sensível e belo quanto ela, pensei.
Sentei no banco ainda a admirar o céu. A única parte límpida deste era na qual a lua se encontrava, pois o resto permanecia coberto por nuvens negras e espessas.
Olhei para a árvore, recordando-me de tudo, exatamente tudo pelo que havíamos passado. A amizade sincera, o amor indescritível e o sofrimento incontestável. Tudo se misturava dentro de mim neste momento.
Essa dor que esse misto de sensações causava em minha alma era algo que eu me arrependia, pois sabia que tinha causado o mesmo a você.
Não... O que eu tinha feito à você havia sido inúmeras vezes pior. “Seu rosto sorridente ficou enevoado, já não consigo vê-lo.”
O fato de eu ser cego por meu orgulho, frieza e insensibilidade nunca havia passado por minha mente até eu perceber da pior maneira.
A última imagem que tenho, e que sempre se repete em meus pensamentos, condenando-me, é você saindo pela porta de nossa casa, seu rosto angelical manchado com uma tristeza mórbida e lágrimas escorrendo de seus olhos amendoados. Olhos que costumavam sorrir para mim.
O sofrimento de presenciar aquilo fora a coisa mais angustiante que já havia sentido.
A aflição retornava, juntamente à esta imagem. “De alguma forma, as lágrimas transbordam.”
O modo de como você me olhara acusava-me. Culpava-me de ter sido insuficiente e egoísta, sendo que a única coisa pela qual você ansiava de mim, era o retorno do sentimento que demonstrou tão fervorosa e intensamente. “Poderia ter te amado tanto a ponto de roubar meu coração.”
Levantei-me do banco e apoiei minhas costas no tronco ressequido da cerejeira. Olhei para cima com os olhos marejados; a nostalgia envolvia-me de uma maneira dolorosa. “Gritei de novo e de novo para o céu noturno.”
Se eu tivesse feito de uma maneira diferente, dado mais valor a você e aos seus sentimentos, nenhum de nós estaria sofrendo. Amaldiçoava-me.
Minhas costas arrastavam vagarosamente pelo tronco, e, de cabeça, baixa, as lágrimas frustradas escorriam por meu rosto.
Antes arrependimento matasse, para que eu pudesse acabar com toda essa angústia que me consome.
Sentei-me no chão, a cabeça apoiada no tronco robusto. Pétalas que se desprendiam dos galhos da cerejeira balançavam graciosamente ao meu redor graças à brisa gélida. “Dance, espalhando os sentimentos que nascem, tanto quanto eu tento esconder as feridas.”
Tudo fazia-me lembrar você. Essa noite, tão fria e calma, as flores de cerejeira prestes à desabrochar, o local em que agora eu estava sentado. Tudo.
Algo gelado tocou sutilmente minha mão, fazendo que meu olhar fosse desviado à ela. Estava levemente molhada.
Olhei para cima, mirando o céu. Junto às pétalas que soltavam-se, a neve alva caía do céu negro que era iluminado apenas pela lua que pairava sobre ele.
Até mesmo a neve recordava-me você. Meus dedos acariciando seu rosto tão branco quanto ela, tão delicado quanto as pétalas das flores de cerejeira, e tão belo quanto a lua prateada.
“Tanto quanto tento te tocar, você desvanece em meu abraço 'flor de neve'.”
Você não ia voltar... Mesmo que doesse admitir isso a mim mesmo, eu era convicto. Aos seus olhos, não deveria haver motivo que o trouxesse de volta. Mas eu o queria... o queria mais que tudo.
Nunca fui capaz de lhe dizer, mas... eu também o amava, o amava incondicionalmente. “Gritei de novo e de novo para o céu noturno para lhe alcançar.”
- Uruha... - “Sussurrei para você que abraçou a lua crescente”, fechando lentamente minhas pálpebras.
- Aoi... - A voz doce fora murmurada gentilmente em meu ouvido.
“Você apareceu em meu sonho essa noite.”
__________________________________________________________
Espero que tenham gostado <33
[One-shot] The End of Silence (introdução)
Olha eu aqui de novo q~ Boom, eu trago novamente a vocês, outra one-shot AxU *o*' q
Dessa vez, eu baseei em uma música, que foi a "Setsugekka" do Gackt. É uma música maravilhosa, e caso vocês queiram ouvi-la enquanto lêem, cliquem aqui.
As frases que estão em itálico e entre aspas, são trechos da música :3
Autora: 「満月」『mitsuki m.s.』
Gênero: Drama, Shonen-Ai, Romance, Universo Alternativo.
Classificação: +16
Sinopse: "Aquela noite não poderia ser mais fria, mesmo que o inverno já tivesse cedido, recentemente, lugar à primavera.
Na madrugada gélida, deserta e sombria, só meus passos eram ouvidos, e por uma única alma; a minha própria.
'Carregando apenas um único pensamento', eu caminhava, tentando inutilmente manter meu corpo em uma temperatura estável, mesmo sabendo que você não estava aqui e que não retornaria para os meus braços para me aquecer."
[Long] Do you love me? - Capítulo 2 - Hokkaido
Abri a porta, pegamos o carro e fomos para o aeroporto, a viagem á carro não foi muito demorada, mas, foi silenciosa demais para o meu gosto. Tentei puxar assunto com ele umas duas vezes, o Maximo que ele respondeu foi um ‘’ é talvez’’ depois dessa resposta desisti e apenas me concentrei no caminho, as vezes olhava para ele e notava que estava perdido em pensamentos enquanto fitava a janela do carro, pensei em falar algo mas desisti.
Quando chegamos ao aeroporto descemos do carro e pegamos nossas bagagens, fui até o quadro principal para certificar-me de que nossa viagem não estava com o vôo atrasado, enquanto isso ele achou melhor ficar sentado nas poltronas no meio do salão principal. Procurei o vôo e por sorte estava tudo bem, quando me virei para voltar ao Yuu-chan notei que uma moça estava ao sei lado sentada na outra poltrona, der repente aquilo me pareceu um absurdo! Como ele se atreve!? Aquele é o MEU lugar. Uma raiva incontrolável me subiu a cabeça, não sabia o que era, mas aquilo era forte, para a sorte daquela moça sou uma pessoa que sabe se controlar. Mas aquilo começou á tomar minha cabeça O que ela pensa que tá fazendo ? Sai de perto dele ! AGORA !Trinquei os dentes e fechei os punhos. Depois de uns instantes notei o que estava acontecendo, bati com a mão em meu rosto Pare de bancar o idiota. Acalmei-me em segundos quando notei que ele não estava dando atenção a ela.
Sorri ao ver olhando desinteressado para um vaso de flores do outro lado do salão perto do balcão de atendimento, resolvi ir ao banhei lavar o rosto, caminhei lentamente até o banheiro tentando me acalmar a cada passo, abri a porta lentamente e entrei, logo avistei no fim do cômodo havia pias e encima delas, alguns espelhos, dirigi-me até o local. Abri a torneira deixando a água jorrar e descer pelo ralo lavei o rosto e me olhei no espelho, estava corado.
Por que fiquei tão bravo ? é normal uma mulher sentar perto de um homem. Mas ela tinha que sentar perto dele ? Justo do lado DELE ?
Alguns minutos haviam se passado quando voltei em si, lavei o rosto novamente e caminhei em direção a saída do banheiro, Calma, ele não está dando atenção para ela mesmo. , sorri novamente, para meu espanto , quando olhei em direção as poltronas novamente, ele estava sorrindo para ela. Meu corpo ficou paralisado, meus punhos haviam se fechado novamente.
Por quê? Porque você está sorrindo? Por quê?
Por impulso, caminhei em direção a ele, quando estava quase chegando consegui controlar-me , mas era tarde demais. Ele estava sorrindo, acenando para mim não tive outra escolha a não ser ir até eles
IDIOTA! Vai, caminha mesmo até eles , vai ficar segurando vela agora.
Assenti, sentei na poltrona perto dele, forcei um sorriso. Ele sorriu e disse
- Deixei eu te apresentar, Essa á Shiroyama Yumi, minha irmã mais velha.
Ela estendeu a mão, e a cumprimentei também, corei eu estava tão envergonhado do que tinha pensado sobre ela. Ela sorriu.
- Ahhh, então esse é o tão famoso Kouyou-chan!
- Menos onee-chan! - disse ele corado
- Ahh, ele é tão lindo Yuu-chan! Então ele ta na banda com você?
- Sim, estou – Respondi de cabeça baixa, ainda aparentemente corado.
- Etoo, foi muito bom te ver Yuu-chan, mas agora tenho que ir pegar o meu avião. Qualquer hora, leve o Kouyou lá em casa – Disse, enquanto se afastava de nós, indo em direção ao portão de embarque.
Depois que me recuperei um pouco da vergonha, sorri por um momento, aliviado por não ter sido nada demais, parei de sorrir quando percebi, eu realmente estava com ciúmes?
Perdi-me em pensamentos, só voltei a mim quando senti alguém me balançando para um lado e para outro.
- Kou-chan, tá tudo bem? Percebi que antes você estava com os punhos fechados... O que foi?
- Ahh, não foi nada não. Droga, ele percebeu. Vamos se não iremos perder o vôo – forcei outro sorriso.
Levantamo-nos, fomos para o portão de embarque, entramos no avião, nos acomodamos e nossa viagem começou. Nosso vôo foi tranqüilo, não tivemos muita turbulência, o vôo foi rápido até, não trocamos uma palavra se quer durante o vôo inteiro, ficamos apenas vagando em pensamentos confusos, pelo o que estávamos sentindo agora, um pelo outro.
O avião aterrissou, descemos e pegamos nossas bagagens. Fomos até o aeroporto, decidimos que iríamos deixar as coisas no hotel e sair para almoçar. Chamamos um táxi, entramos nele e fomos até o hotel. Entramos no hotel, pelo hall principal, fui até o atendendo o cumprimentei:
- Etoo, Eu liguei pra vocês na segunda-feira, reservando dois quartos, no período de duas semanas, a reserva deve estar no nome de Takashima Kouyou.
O jovem recepcionista, conferiu no computador:
- Ahm, senhor Takashima, o senhor não confirmou a reservas conosco.
- Claro que confirmei! Falei com uma moça, ela disse que estava tudo certo.
- Ah, então ela não confirmou no computador a reserva, sinto em lhe informar, mas temos apenas um quarto, a suíte presidencial é o único que está vago, o resto está lotado penso também que o resto dos hotéis da cidade também estão lotados. O senhor veio bem na temporada.
- Ehh? Só um quarto?
- Sim senhor.
Fui até o Yuu e lhe perguntei se tinha algum problema, afinal dividíamos o mesmo quarto nas turnês. Ele hesitou um pouco, mas concordou no final. Voltei e aluguei o quarto, outro jovem pegou nossas bagagens, e as levou até o quarto. Subimos logo em seguida, entramos na suíte, deslumbrei o tamanho, era do tamanho de meu apartamento inteiro eu acho. Quando o jovem saiu do quarto pulei na cama me espreguiçando. Yuu entrou no quarto, ficou maravilhado também, pegos as malas e as desfez, quando terminou ele falou que iria tomar um banho e que depois poderíamos ir almoçar, concordei. Enquanto ele tomava banho levantei-me da cama e desfiz as malas também, quando terminado sentei-me no sofá grande e majestoso que havia no meio do quarto, apoiei a cabeça sobre minha mão e comecei a fitar a cama de casal.
Droga, só tem a cama de casal. Então isso significa que... Eu vou dormir junto dele?
Corei intensamente ao pensar nessa possibilidade, esbocei um sorriso e balancei a cabeça. Levantei novamente, caminhei até a porta do banheiro e bati nela
- Anda Yuu-chan, eu to com fome!
Quando terminei de falar ele abriu a porta de supetão, tanto que sua boca ficou a dois centímetros da minha, comecei a fita-lo, na verdade a admirá-lo ele estava tão lindo com os cabelos ainda molhados, parecia tão á vontade. Corei. Ele se assustou e se afastou rapidamente, tanto que tropeçou no tapete. Graças aos meus reflexos, consegui pega-lo antes que fosse para o chão de vez. E ficamos ali, eu segurando-o em meus braços bem perto do chão. Os dois coraram, eu o soltei e ele agradeceu. Terminamos de nos aprontar e saímos para almoçar, como estava mos famintos, escolhemos logo qualquer lugar, entramos e sentamos numa mesa.
A garçonete veio anotar nossos pedidos, pedimos e logo nossos pratos vieram à atendente não parava de olhar para o Yuu isso estava começando a me irritar até que ela quase se debruçando na mesa começar a falar:
-Aii, desculpar falar, mas o seu piercing é lindo!-Dizia toda oferecida, apontando para o piercing na boca dele.
- Err, moça a outra mesa está querendo fazer o pedido – Falei irritado, apontando para mesa ao lado
Ela me lançou um olhar de desprezo e irritação, assenti. Ela deu os ombros e se virou novamente ara Yuu
- Nossa como o seu amiguinho ali é intrometido.
Aquilo me fez perder totalmente o apetite, tudo o que eu NÃO precisava naquela hora, era uma oferecida me criticando. Suspirei, até que vi Yuu rindo de minha reação. Não consegui ficar mais bravo depois de vê-lo sorrindo, era impossível ficar irritado com ele assim. Devolvi o sorriso, ele se mostrou desinteressado pelo o que a moça estava falando, até que uma hora ela se cansou de falar sozinha e saiu de nossa mesa, ele sorriu para mim novamente:
- Ainda bem que ela já foi! Não agüentava mais ela falando – Dizia espreguiçando-se
- Por que não pediu que ela saísse? Era mais fácil – Retruquei
- Kou-chan, pra que arrumar briga? Estamos de férias lembra-se?- Respondeu-me num tom suave e ao mesmo tempo brincalhão
Apenas sorri e voltei a comer. É verdade essa é a NOSSA viagem. Ri baixinho para mim mesmo. Ao terminarmos de comer, pagamos a conta e saímos do restaurante, que por sinal nunca mais voltaríamos lá. Voltamos para o hotel, fomos para o quarto, fui até a sacada e fiquei a apreciar a paisagem, Yuu me acompanhou e ficou deslumbrado com a vista que a sacada tinha. Olhei-o admirando a visão que tinha e percebi os raios do sol batendo em seu rosto carinhosamente, de forma que um tipo de aura o iluminasse, corei e balancei a cabeça. Entrei novamente no quarto e sentei na beira da cama, apoiando os pés na no estrado da cama, abracei os joelhos, confuso.
Não Não Não! Isso não está certo! Eu gosto dele? Não! O amo como irmão.
Não consegui mais entender as minhas reações perto dele, os meus pensamentos, não entendia mais nada. Estava ficando louco. Bom, acho que nesse tempo eu já estava louco, ou eu nunca percebi como ele é especial para mim. Vai admita Kouyou você estava sim com ciúmes naquela hora! E Admita, agora, na sacada você estava com vontade de beijá-lo. Era como se meu coração brigasse com a razão em minha cabeça, qual deles eu iria ouvir? A razão ou o coração?
Ficamos no quarto o até o fim do dia, o sol já tinha se posto e a noite dominava a cidade. Podia-se começar a ver estrelas aparecendo no lindo manto negro da noite. Fui tomar um banho para ver se podia em acalmar um pouco. Debaixo da água quente meus músculos começavam a ceder, relaxando-se lentamente, até que pudesse me sentir a vontade. Meu corpo começou a sentir o cansaço da viagem se apoderando de meu corpo que agora estava relaxado. Yuu estava deitado na cama mudando de canal desinteressadamente.
As horas foram passando, enquanto ele tentava achar algo que prestasse na TV, eu havia pegado o meu violão e estava tentando compor algo. Chegou uma hora que ele não agüentava mais a TV, eu estava concentrado compondo uma nova musica quando, algo me acertou em cheio no rosto, era uma almofada.
- Heeey, o que foi isso? – perguntei arqueando o cenho.
- Ah, to sem fazer nada. – Ele caiu na risada, e depois voltou a atacar mais almofadas em mim
- Não vale o sofá não tem almofadas! - gritei, enquanto desviava e defendia algumas almofadas voadoras.
Ele estava em pé em cima da cama atacando todas as almofadas e travesseiros que podia pegar, enquanto eu estava correndo pelo quarto, sendo acertado pela maioria das almofadas. Pulei na cama derrubando-o junto comigo, assim comecei a fazer cócegas nele.
- Haaa, minha vingança! – Falei brincando enquanto ainda fazia cócegas nele
Yuu estava rindo muito, até que nós dois paramos, os dois deitados um ao lado do outro, com os rostos próximos. Ficamos apenas nos olhando, por impulso fechei os olhos e me aproximei meus lábios dos dele, lhe dando um leve e rápido selinho. Afastei-me corado, ele por sua vez apenas me abraçou, me envolvendo num abraço carinhoso, ficamos ali durante alguns minutos. Peguei uma Remera e um boxers e me troquei para dormir.Yuu ]pegou uma muda de roupa e também se trocou, peguei um edredom e um travesseiro e estava indo em direção ao sofá
- Onde você ta indo Kouyou? – Yuu perguntou arqueando a sobrancelha
- Ah, vou dormir no sofá, pode ficar com a cama. - Sorri para ele, colocando o edredom no sofá
- Pare com isso, você vai dormir na cama também, fique tranqüilo eu não mordo. – Disse sorrindo, um pouco corado também.
Apenas sorri, joguei as coisas na cama e me deitei, ele também se deitou, cada um virou para um lado, perdidos em pensamentos agora não tão confusos.
Sim, acho que eu o amo – pensei corando
Assim fiquei pensando até pegar no sono, os raios solares iluminaram meu rosto, assim forçando-me a acordar. Abri os olhos lentamente, quando percebi que ele estava dormindo sobre meu peito. Abraçado ao meu corpo, esfreguei os olhos para me certificar se ainda não estava dormindo, para minha felicidade, eu estava bem acordado.
Acabo oo 2° capítulo e.e /
espero que alguem esteja lendo xD
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
[Long] Do you love me? - Capítulo 1 - A viagem
Estava começando a amanhecer, lentamente s raios solares invadiam o meu quarto pela janela e tocavam o meu rosto aos poucos, não queria acordar.
Lutei tentando me controlar para não abrir os olhos, sem sucesso, abria lentamente os olhos enquanto a luz cegava minhas pupilas, esfreguei os olhos rapidamente e logo eles voltaram ao normal.
Levantei-me da cama rápido, andei até a janela e debrucei na berada observando o azul celeste do céu, fiquei ali alguns minutos até a minha bela manhã ser interrompido por um som irritante.
- Mas que droga de celular- Falei baixo para mim mesmo. Comecei a me arrepender de ter aceitado ele de presente do Kouyou.
Como o som insistia a continuar, resolvi atende-lo de uma vez. Comecei a procurá-lo, apalpei os lençóis amassados de minha cama, amassando-os mais ainda. Não conseguia achar aquela coisa, sentei-me na cama até que vi aquela coisa barulhenta em cima do criado mudo de madeira ao lado de minha cama. Levantei e o peguei voltei a sentar na cama, o atendi.
Aquela voz doce começou falando – Bom dia dorminhoco! – Podia senti-lo sorrir neste momento, sorri também.
- Esse celular é muito irritante!- reclamei ironicamente, ele começou a rir, uma risada contagiante como sempre. Sorri novamente.
- Vou te buscar daqui a 15 minutos, se arrume logo! E não volte a dormir! Igual a ultima vez Yuu-chan – ele fala sério com um toque de humor.
- Hm, ta eu não durmo- Falei, enquanto esfregava os olhos, depois sussurrei- eu acho neh! – Comecei a rir
- Ah, eu escutei isso! – Disse ele rindo também.
Desliguei o celular, me espreguicei lentamente, me levantei fui até o guarda roupa e peguei uma muda de roupa e fui para o banheiro. Quando já estava no meio do banho à campainha começou a tocar, rapidamente desliguei o chuveiro, peguei uma toalha e enrolei-me nela, com as mãos agitei o cabelo para secá-lo um pouco, sai do banheiro e fui até a porta e lá estava ele parado em frete a minha porta, sorrindo como sempre.
Subitamente ele entrelaçou os braços em volta de meu corpo em envolvendo num abraço quente e reconfortante, não tive nenhuma reação a não ser corar intensamente. Depois de alguns minutos ele me libertou de seu abraçou, se aproximou um pouco de meu rosto e ficou a me fitar intensamente, colocou uma das mãos sobre o meu rosto, inocentemente ele perguntou – Você está se sentindo bem Yuu-chan? - Com ele tão perto de meu rosto consegui soltar apenas um uhum quase inauditivel e afirmar com a cabeça. Ele por sua vez apenas sorriu e entrou em casa, fechei a porta e a tranquei, o avisei que iria terminar o banho ele concordou.
Voltei para o banheiro e abri o chuveiro novamente, logo entrei debaixo d’água e me perdi em pensamentos
Por que eu corei? Isso é tão estranho! Ele sempre me abraça! Mas por que hoje eu corei? Porque o meu coração disparou quando ele fico perto do meu rosto? Será que ...
Balancei a minha cabeça quando pensei na possibilidade, terminado o banho me sequei , vesti a roupa e fui até o quarto, para minha surpresa , em minha cama ele estava deitado , dormindo.
Ele parecia tão à-vontade, com um sono tão leve, ele estava tão... lindo, os raios solares iluminavam a sua pele, o deixando como um anjo.Me aproximei com passos lentos e silenciosos,não queria acordá-lo daquele sonho, meu coração começava a bater mais forte, tão forte que parecia querer pular de meu peito, enquanto meu coração apertava-se minha respiração começara a ficar ofegante conforme me aproximava dele . Quando notei, já estava a seu lado e estava prestes a sussurrar seu nome , ele abre os olhos lentamente, percebe que estávamos bem perto um do outro, fica apenas a me fitar, olhando diretamente em meus olhos, com aquele olhar terno, lindo. Deixei que me fitasse durante alguns segundos, mas logo virei o rosto para que não percebesse, eu havia corado novamente.
Esperou durante um tempo alguma ação de minha parte, não fiz nada fiquei apenas imóvel tentando disfarçar e fazer que estava olhando para a janela, ou algo do tipo, estava vagando em nos mesmo pensamentos de antes, pare com isso, você gosta de mulher ! tentava me convencer, em vão, por sorte aquela vermelhidão em meu rosto sumira logo em seguida.
Ele por sua vez, sentou-se na cama se espreguiçando e logo deu aquele sorriso torto enquanto fechava os olhos . Mais uma vez, corei.
Não, de novo não ! Só posso estar louco ! O que esta acontecendo ? Ele é como um irmão para mim ! bom era o que eu pensava sentir por ele , Amor de irmão ! – pensei, logo comecei a ficar irritado comigo mesmo.
Como não havia ações de minha parte, ele se levantou da cama e caminhou até a porta, quando parou em frente a ela , vê virou para onde eu ainda estava sentado e disse animado – Vamos ! Essa será a nossa viagem de férias !
Apenas sorri para ele , me levantei e caminhei lentamente até a porta. Durante um segundo me arrependi de ter aceitado essa viagem para Hokkaido, noutro segundo agradeci por todos os outros não irem junto conosco, pelo menos eles não me veriam agir desse jeito. E com toda a certeza, eu estava com medo do que poderia acontecer nessa viajem.
Acaboo o 1° capítulo, euu realment espero que vocês gostem da fic :D
Comeentem, onegaai *-*'
[Long] Do you love me? (introdução)
Autora: 「Midori ~ 緑」
Gênero: Ecchi, Yaoi e Lemon não explícito.
Classificação: 16+
Sinopse: “Subitamente ele entrelaçou os braços em volta de meu corpo em envolvendo num abraço quente e reconfortante, não tive nenhuma reação a não ser corar intensamente. Depois de alguns minutos ele me libertou de seu abraçou, se aproximou um pouco de meu rosto e ficou a me fitar intensamente, colocou uma das mãos sobre o meu rosto, inocentemente ele perguntou – Você está se sentindo bem Yuu-chan? - Com ele tão perto de meu rosto consegui soltar apenas uhum um quase inauditivel e afirmar com a cabeça.”
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
[One-shot] More Than Best Friends
More Than Best Friends ~
- E aí, onde vamos agora? – indagou Uruha aos outros enquanto retiravam-se do bar.
- Estou sem ideias. – respondera Ruki, chutando uma pedrinha alheia que havia se desprendido do asfalto.
- Idem. – Kai e Reita responderam em uníssono.
Passou-se apenas dois minutos, mas como o silêncio predominava, parecia ter passado muito mais tempo.
- Acho que vou para casa. – A voz de Aoi se sobressaiu no silêncio repentinamente quebrado.
- Se é assim, acho que também vou. – Uruha deu de ombros.
- Então acho que todos vamos. – completou Ruki. – Amanhã temos um show a fazer.
- Hai. – Concordaram todos.
- Ja ne, minna-san. – Kai sorriu, e assim, os gazeboys seguiram seus caminhos distintos.
Aoi e Uruha estavam juntos, afinal, suas casas eram bem próximas uma da outra.
Andavam lado a lado pelas ruas ainda movimentadas de Tokyo – mesmo com o relógio marcando três da manhã -, mas não se atreviam a trocar nenhuma palavra.
Enquanto caminhavam, uma loja em particular chamou a atenção de Uruha.
- Ehh, Aoi-kun! – Os olhos de Uruha brilhavam enquanto, freneticamente, ele puxava a blusa de seu companheiro.
- O que foi? – indagou Aoi, não compreendendo a repentina agitação e felicidade no rosto de Uruha.
- Olha, olha! – ele pulava e apontava para a loja a poucos metros de distância à sua frente, exatamente como uma criança faria com seu responsável.
Mas, no caso de uma criança, provavelmente a loja seria de doces ou brinquedos, só que no caso de Uruha, não poderia ser nada além de uma loja de bebidas alcoólicas nacionais e importadas.
Aoi suspirou e balançou a cabeça lentamente de um lado para o outro, reprovando-o.
- Você quer ir até lá? – Uruha assentiu, entusiasmado. - Ok.
Os dois caminhavam rapidamente e Aoi quase se estatelou no asfalto, pois Uruha havia o pego pela mão e o puxado com uma força incrível que havia sido movida por sua ansiedade.Mas, assim que chegaram à loja, o sorriso de Uruha desapareceu; a loja encontrava-se fechada.
- Nyaa! – resmungou o loiro, desapontado, com a cara grudada no vidro da vitrine.
- Como se você não tivesse bebida em casa. – Aoi soltou uma risada abafada no mesmo tempo em que revirou os olhos.
- Não aquela! – disse ele, apontando para uma enorme garrafa de sake nacional.
- Hmm... – Aoi pareceu pensar, enquanto analisava a garrafa para qual Uruha apontou. – Eu acho que tenho essa uma garrafa dessa em casa.
- Honto?! – indagou maravilhado.
- U-Un. – respondera ele, um pouco encabulado. O rosto de Uruha estava bem próximo do seu.
- Etto... – Uruha se enrubesceu e abaixou o rosto.
Aoi sorriu torto.
- Quer vir?
- Não vou incomodar, Aoi-kun? – Os olhos amendoados de Uruha estavam calmos, mas esperançosos. Não tinha como dizer não a ele, mesmo se quisesse. E não queria.
- Não. Não se preocupe. – O canto de seus lábios volumosos repuxara-se em um sorriso de canto.
Uruha sorriu animado, e, sem hesitar, envolveu seus dois braços em um único de Aoi, pendurando-se nele.
- Yosh! – O loiro exclamou. – Vamos lá!
Aoi corou suavemente, mas não deixou que Uruha o visse dessa forma, constrangido.
Andavam vagarosamente na madrugada leve e com uma brisa refrescante do outono.
Uruha, inconscientemente, acabou por estremecer assim que o vento, brevemente, soprou contra os dois.
A face do moreno voltara a ficar avermelhada quando este, para aquecer seu amigo, envolveu o braço em seu pescoço, puxando-o para mais perto de seu corpo.
O loiro surpreendeu-se, fazendo com que seu rosto também ganhasse uma cor rosada. Timidamente, ele levantou o olhar, fitando a face de Aoi. Este, por sua vez, encontrava-se com a cabeça virada para o lado oposto da face de Uruha, para que ele não visse o rubor que era presente em seu rosto.
- Arigatou, Aoi-kun. – agradeceru por fim.
- Não é nada. – respondeu ainda sem olhar para o rosto do loiro.
Não trocaram muitas palavras após isso, pois concluíram que o momento já era constrangedor por si só e não necessitava de palavras para, talvez, piorar a situação. O único comentário ouvido foi o de Uruha, qual elogiava a bela noite – ou madrugada - e, mas especificamente, a lua cheia prateada que pairava naquele céu negro límpido.
Não demoraram muito mais e chegaram à casa de Aoi.
- Ehh... Fazia tanto tempo que não vinha aqui! – disse Uruha, assim que Aoi fechou a porta. – Esse lugar não mudou nada. – Seus olhos vagavam pela casa admirados.
A casa realmente não havia mudado nadinha. O cômodo e os móveis – designadamente da sala de estar – só estavam sendo obstruídos pela quantidade enorme de fios de aparelhos eletrônicos, como: guitarras e amplificadores.
- É. – concordou ele. – Agora só está mais zoneado.
- Ah, não é tanto assim. – fez bico. – Nada que uma boa faxina não resolva. – Aoi revirou os olhos.
- Vou pegar a bebida.
- Ok. – Uruha sorriu.
Enquanto Aoi demorava-se na cozinha, Uruha dirigiu-se lentamente até o sofá, tomando cuidado para não pisar nos fios das guitarras e dos três amplificadores espalhados pela sala.
Sentou-se, e, enquanto o moreno demorava, acabou por admirar a noite, olhando o céu pela janela. Estava indeciso, perdido em seus pensamentos. Será que valia à pena contá-lo sobre seus sentimentos?
- Quer comer algo? – Aoi perguntou, aparecendo de surpresa segurando a garrafa com uma mão e o masu¹ de Uruha e o seu próprio com outra.
- Iie. Arigatou, Aoi-kun. – sorriu.
Aoi sentou-se, e, cuidadosamente, serviu Uruha, que o servira logo depois.
- Etto... Aoi-kun... – murmurou o loiro, analisando a bebida incolor posta em seu masu e apoiada em seu colo.
- Hm? – perguntara despreocupado, bebendo o líquido em uma golada só.
- Watashi... – murmurara novamente. Sua face agora possuía uma cor avermelhada.
- Nani? – indagou, não entendendo o motivo de Uruha enrolar tanto. Sempre era tão objetivo.
Ele, de repente, aproximou sua face do rosto de Aoi, fazendo com que este corasse bruscamente pela súbita aproximação repentina.
Ele o encarava completamente ruborizado, nervoso e confuso, mas Uruha não pareceu se preocupar com a expressão de Aoi, pois seus olhos amendoados encaravam os negros, ônix, de seu companheiro.
Uruha sentira sua face queimar de vergonha, timidez, mas não hesitou; juntou, brevemente, seus lábios nos grossos do moreno.
Aoi ficou atônito, seu corpo não reagiu à surpresa inesperada. Estava imóvel, pois sua mente processava diversas coisas ao mesmo tempo: sentimentos, lembranças, desejos... Tudo de uma vez só.
Seu coração palpitava ferozmente em sua caixa torácica e um friozinho peculiar desceu por sua barriga.
Uruha encontrava-se, praticamente, com todo seu sangue concentrado nas maçãs do rosto, de tão vermelho que estava. Chegava até a arder.
- Etto... – Uruha tentava achar palavras para se desculpar por seu ato, já que a expressão de Aoi não demonstrava a apreciação almejada.
Mas ele não conseguia montar as frases, pois estava eufórico, feliz, arrependido... Um misto de sentimentos embaralhava seus pensamentos.
- Gomen, Aoi-kun... Watashi... – Foi a única coisa que ele conseguira dizer antes de ser tomado pelos lábios ansiosos de Aoi.
A intensidade foi aumentando aos poucos, e Uruha acabava por deitar no sofá com Aoi sobre si. As bocas se roçavam lentamente, mas logo eram consumidas pelo desejo da carícia prazerosa que era obtida ao encostar das línguas.
Com o decorrer, os movimentos foram ficando cada vez mais determinados e, consequentemente, a temperatura dos corpos também foi aumentando.
A mão direita de Uruha pressionava a nuca de Aoi, para que os beijos ganhassem estabilidade.
Uma das mãos do moreno acariciava o corpo magro e de aparência frágil de Uruha, chegando a se demorar um pouco quando, por cima da calça, Aoi passou lentamente a mão pelo membro íntimo do loiro.
Aoi desviou seus lábios da boca de Uruha, dirigindo-se ao seu pescoço. Delicadamente ele passara a ponta de sua língua pelo lado direito do pescoço do loiro, e, assim que o sentiu estremecer, posicionou seus lábios e começara a sugar lenta e gentilmente, o pedaço da pele alva escolhida.
A mão de Uruha que se encontrava na nuca de Aoi subiu para seus cabelos negros, puxando-os delicadamente, de acordo com entusiasmo dos chupões em seu pescoço.
Com a outra mão livre, Uruha retirava ansiosamente a blusa social preta de Aoi, que por sua vez, o ajudou a encontrar os botões.
Aoi também com uma de suas mãos, adentrara a calça de Uruha, acariciando seu membro inferior ainda coberto pela samba-canção de seda carmim.
O loiro gemia ofegante, graças aos atos audaciosos de Aoi. Ao levantar o braço esquerdo que se encontrava do lado de fora do sofá, Uruha esbarrou sem querer, nas cordas de uma das guitarras de Aoi, pregando-os um susto pelo som que o passar dos dedos nas cordas fizera.
O moreno, ao ouvir o barulho, olhou rapidamente a face de Uruha – que encontrava-se úmida por causa do suor e avermelhada de constrangimento – e depois analisou o local em que se encontravam. Os únicos pontos visíveis na sala eram os altos, como: o próprio sofá, a estante da TV que possuía alguns livros, e a mesinha do computador. O chão mal se podia enxergar por culpa dos fios e aparelhos eletrônicos que estava espalhado sobre ele.
- Vamos para o meu quarto. – sugeriu por fim.
Aoi levantou-se e Uruha o seguiu, tomando uma certa cautela com os aparelhos distribuídos pelo piso de madeira clara.
Ao chegarem no quarto mal iluminado, Aoi fechou a porta, e, ao virar-se em direção ao seu futon, suas sobrancelhas se uniram. Uruha não encontrava-se em seu quarto.
Assim que pensou em virar o rosto para procurá-lo, sentiu algo gelado e úmido tocar de leve a pele alva de seu pescoço, fazendo com que todos os pelos de seu corpo se arrepiassem.
Uruha pousou suas mãos largas sobre as costas – igualmente largas – de Aoi e o empurrou lentamente até o futon.
Assim que chegara ao pé do colchão, Aoi se virou de frente para o loiro, o qual sorriu ao ver os olhos negros do moreno.
Aoi deitou de barriga para cima no futon branco de algodão, logo seguido por Uruha que deitara sobre o peito nu do moreno.
A boca de Uruha encontrara-se novamente com a de Aoi, entrelaçando-se docemente.
Já sem sua camisa, o dono dos orbes negros retirara – sem o menor cuidado ou delicadeza – a blusa que cobria o peito magro do loiro, deixando a pele branca de seu peitoral exposto.
Enquanto Uruha mantinha-se sobre Aoi, ele também retirava a calça deste, enquanto o loiro também desabotoava o jeans escuro do moreno, mostrando a samba-canção igualmente de seda, porém, esta possuía a cor azul-marinha.
As línguas tinham movimentos vorazes dentro das bocas, assim como os toques precisos de ambos.
Em um breve momento, Aoi ficou sobre Uruha, agora com seus lábios arrastando gentilmente por seu peitoril despido.
O loiro deslizava as mãos pelas costas largas do moreno, arranhando-as de acordo com a intensidade dos movimentos de Aoi, causando-o arrepios.
Assim que o moreno levantara um pouco seu rosto, Uruha passara a língua lentamente no lóbulo de sua orelha.
Aquela noite parecia ser interminável.
-
Aoi encontrava-se com suas pálpebras fechadas, sua respiração era lenta e tranquila. Dormia calmamente em um sono, aparentemente, profundo.
Uruha por sua vez estava com seu rosto apoiado no peito descoberto do moreno, mas, ao contrário deste, o loiro não dormiu; havia passado o resto da noite em claro.
Assim que o relógio em cima da mesinha-de-cabeceira próxima ao futon marcou sete da manhã, Uruha pensou em levantar-se, pretendendo ir até o banheiro para lavar o rosto, e, quem sabe, preparar um café da manhã para si e para Aoi.
Mas, assim que desencostou sua cabeça do tórax magro e definido, o moreno o puxou bruscamente, fazendo-o voltar a deitar em seu peitoril.
- Onde pensa que vai? – murmurou ele com a voz sonolenta e rouca, mordendo levemente a bochecha de Uruha, longo depois passando seus lábios em direção à orelha do loiro.
O mesmo não respondeu; apenas sorriu, e, delicadamente, encostou sua boca nos lábios fartos de Aoi, envolvendo-se num terno beijo.
Às quatro da tarde, eles se apressaram para chegar no YOKOHAMA ARENA, o local onde fariam o show, daqui a, exatamente, quatro horas.
- Estão atrasados. – murmurou Ruki carrancudo, enquanto o cabeleireiro arrumava suas madeixas.
- Ehh... – concordou Reita. – Onde estavam, hã?
- Etto... – começou Uruha, corando com a observação. Olhara rapidamente a face de Aoi, mas seu rosto era inexpressivo.
- Ele estava na minha casa. – pronunciou-se o moreno por fim, mantendo sua pose ponderada.
- Rá! – Reita sorriu orgulhoso, colocando um braço sobre o ombro de Aoi e outro sobre o de Uruha. – Mais dois para o clube! – Aoi bufou, enquanto a face de Uruha avermelhava-se mais ainda. – Agora só falta o Kai-chan. – O dono da faixa branca que encobria seu nariz sorriu maliciosamente para Kai, enquanto este se aprontava na frente do espelho, ajeitando suas trancinhas de dread que estavam fora do lugar.
- Ehh, não começa, Reita-san. – O rosto de Kai ganhou uma cor rosada. – Você sabe que eu estou firme com a Ryn-chan.
- Yare, yare. – ele riu enquanto o reprovava, balançando sua cabeça em forma negativa. – Nada que eu não resolva.
- Não se atreva, Reita-san! – Os olhos de Kai o encararam com indignação.
- Ehh, relaxa, Kai-chan. – O loiro colocou as palmas das mãos para frente e ergueu um pouco os braços, como quem se desculpa. – Eu só estava brincando. – Kai suspirou aliviado.
- Ehh, minna... – pronunciou-se Ruki, pulando do banquinho em que se encontrara para que o cabeleireiro pudesse arrumar seu cabelo. – Parece que hoje estamos mais unidos do que nunca. – sorriu juntamente com os outros. – Então vamos fazer deste show um ótimo e especial evento, ok?! Vamos arrasar! – exclamou ele, erguendo os braços pequeninos.
- Isso aí, Ruki-chibi! – aprovou Reita. – We rock!
Todos juntaram suas mãos, uma por cima da outra.
- Ichi. – Pronunciou-se Ruki.
- Nii. – Kai dissera.
- San! – Falou Aoi por último.
- Gazetto! – gritaram todos em uníssono.
Abraçaram-se os cinco ao mesmo tempo.
“A estrada que estamos andando agoraApesar de estar protegida com um muro altoNão pare, apenas atravesse-oE siga em direção aos seus sonhosAmigos, risos e um brilhante EU estarão lá” ~ Best Friends, the GazettE.
¹masu: É o copinho de madeira usado para se tomar sake ^3^ ~.
________________
Espero que tenham gostado, nee, minna! *-*~ Logo teremos mais histórias, ok? Essa foi apenas para abrir o blog q